terça-feira, 8 de janeiro de 2008

(Co)Incidências II

Querido Umbigo:
Hoje vinha para escrever uma carta aberta sobre o fim da amizade, sobre (des)ilusões, sobre pessoas que evitam os caminhos que podem ser mais duros, mas são os da clareza e os da honestidade, especialmente quando há sentimentos como a Amizade metidos ao barulho (e sim por esta altura de certeza que já todos sabem como eu prezo a Amizade e como AMO os meus amigos).

E sim cá vinha eu mostrar as minhas mágoas em público, quando vi o meu último post... Boa Sorte (Good Luck), e sim... eu sei que a maior parte de vocês vai dizer que é uma música sobre um amor a acabar, blá, blá, blá, blá... mas na verdade todas as canções são sobre aquilo que quisermos, e até vos faço aqui uma revelação... a maior parte das canções que amo foram escritas para mim... ehehehehe

Mas já me estou a afastar do assunto... voltámos à filosofia Austeriana, voltámos às coincidências...
E para que é que vou ficar triste, se hoje até encontrei uma amiga que não via há muito, muito, mas mesmo muitooooooooooooooooo tempo, e até combinámos ir dançar na sexta-feira.
Para que é que vou ficar triste se de repente, sem aviso, sem preparação até, entrou uma pessoa na minha vida que me está a fazer sentir muito bem... sem expectativas, sem nada, só a sentir o momento...

Para quê ficar azul acinzentada quando na verdade me sinto azul indigo, ou azul cobalto....?
Sim Para quê? E foram a Vanessa e o Ben que me deram a resposta...
E se me lês, sabes que só podes ser tu... eu fiz o que tinha a fazer, sem medos, fui clara e agarrei o touro pelos cornos (isto está um bocado popularucho.. je sais...), ou melhor fiz-te uma pega de caras e obriguei-te a resolver as coisas como os amigos e os crescidos (pelo menos no meu mundo) fazem... sem medos, porque os amigos não se querem mal...
Mas outra vez não, mas não mesmo... :)
Por isso: boa sorte

"É só isso
Não tem mais jeito
Acabou, boa sorte

Não tenho o que dizer
São só palavras
E o que eu sinto
Não mudará

Tudo o que quer me dar
É demais
É pesado
Não há paz

Tudo o que quer de mim
Irreais Expectativas
Desleais

Mesmo, se segure
Quero que se cure
Dessa pessoa
Que o aconselha
Há um desencontro
Veja por esse ponto
Há tantas pessoas especiais
(...)
Now were Falling into the night"

E aqui escrevo eu: the end

porque há coisas que quando caem na escuridão... não há maneira de as voltar a iluminar

Sem comentários: